Você pode contribuir para
evitar o estado de coma em você, sua família ou seus amigos. Aqui está
um resumo do que você pode fazer:
* Evitar alimentação rica em gorduras, para manter sua taxa de
colesterol dentro dos limites aceitáveis.
* Ter uma vida fisicamente ativa, com realização de exercícios
físicos pelo menos 3 vezes por semana. Se faz muito tempo que você não
realiza exercícios, realize caminhadas de 40 minutos em lugares planos.
* PARAR DE FUMAR. Se não fuma, nunca começar.
* Fazer exames periódicos para avaliar presença de hipertensão,
diabetes, ou colesterol alto. Recomenda-se medidas de pressão a cada 1 a
2 anos, se normais; dosagem de colesterol a cada 5 anos em homens a
partir de 35 anos e em mulheres a partir de 45 anos de idade; e dosagem
de glicemia de jejum (para pesquisar presença de diabetes) a cada 3 a 5
anos, acima dos 45 anos de idade.
* Se diagnosticados hipertensão ou diabetes, seguir rigorosamente
as recomendações do médico. Tomar a medicação todos os dias e não apenas
quando se sentir mal.
* Aprender as técnicas de SBV e difundir estas idéias entre seus
amigos, familiares e conhecidos.
* E finalmente, se ocorrer algum desfalecimento em sua casa ou
perto de você: se você souber SBV, use seus conhecimentos, peça ajuda e
aguarde a chegada do socorro. Se não souber, disque 192 ou 193 para
serviços de resgate. Se a pessoa tiver convênio com resgate, acione este
serviço o mais rápido possível.
No hospital: O que
fazer? |
Antes de mais nada, uma
vez identificado o coma (ou a alteração de consciência), o serviço
de emergência deve ser acionado. Caso na sua cidade não exista ainda
este serviço, leve o paciente para o hospital mais próximo. Assim
que o paciente chegar no hospital, ele vai ser avaliado pela equipe
médica. O que você pode fazer para ajudar? Infelizmente, ter
paciência! É difícil ter de aguardar para obter informações e saber
exatamente a causa do coma e se ele é reversível ou não, mas é
preciso de tempo para que os exames laboratoriais fiquem prontos e
para que toda a investigação da causa seja completada. Esse tempo
também varia de hospital para hospital (depende dos recursos
disponíveis e da organização do serviço).
Não é raro o paciente precisar de uma Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) nos primeiros dias de internação. Na UTI, o paciente fica sob
constante vigilância médica e com aparelhos que monitoram suas
funções vitais: a respiração, o batimento cardíaco, a pressão
arterial etc. Apesar dos esforços de toda a equipe médica e de
enfermagem, a UTI é um lugar ainda muito propício a infecções graves
(em qualquer parte do mundo!); é por isso que, ao invés de uma
estadia de 3 ou 4 dias, o paciente acaba permanecendo semanas na UTI
tratando as complicações infecciosas.
Novamente, é preciso ter paciência e saber da gravidade do caso.
Procure saber o horário em que o médico atende os familiares para
tirar suas dúvidas. E é exatamente pelo risco de infecção que as
visitas na UTI são controladas e breves. As mãos devem ser lavadas
antes de entrar na área e é recomendável o uso de aventais.
Depois da UTI, o paciente passa para o quarto. Às vezes, ele é
transferido para uma "semi-intensiva" por um tempo, que é o meio
termo entre a UTI e o quarto. Procure observar a equipe de
enfermagem trabalhando; verifique como administram medicações, como
abordam o paciente, como fazem a sua higiene e como o mudam de
posição na cama. Tire suas dúvidas quando tiver oportunidades.
Talvez até este momento você não saiba se o paciente vai sair ou não
do coma, por isso, é bom se preparar obtendo todas as informações
possíveis. |
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