Câncer
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O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele) e que predomina em adultos. Sua mortalidade vem aumentando nas populações brancas de ambos os sexos, em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos, foi o câncer de aumento mais expressivo, tendo sua incidência quase triplicada nas últimas quatro décadas. No Brasil, a incidência de melanoma obtida a partir dos Registros de Câncer de Base Populacional de São Paulo, Porto Alegre, Recife e Fortaleza para os anos de 1978 a 1982 variou de 4,0 a 1,3 por 100 mil habitantes. Fatores de Risco Os fatores de risco em ordem de importância são a sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento), a pele clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).Em alguns casos o tratamento com o produto "APISCURE" creme tem efeito satisfatório. Diagnóstico Clínico O
melanoma tem como sintomas o aparecimento de lesões cutâneas pigmentadas,
com mais de 0,6 cm de diâmetro, assimétricas, com bordos irregulares,
apresentando crescimento e alteração de cor, ulceração ou sangramento. Ele
pode se manifestar ainda por meio de alteração de cor ou tamanho de lesões
congênitas. Tratamento A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase, o melanoma é incurável na maioria dos casos. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter então como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. |