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Trombo (gr. Thrómbos) significa coágulo sangüíneo.
Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo
abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou
simplesmente tromboflebite ou flebite.
Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos,
caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.
Em qualquer localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia,
podendo permanecer restrito ao local inicial de formação ou se estender ao
longo da mesma, provocando sua obstrução parcial ou total.
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Nas veias superficiais, ocorre aumento de
temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema
(inchaço).
Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele.
Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o edema e a dor,
normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas
na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o
trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da
virilha. |
Nosso corpo é dotado de mecanismos que mantém
constante o seu equilíbrio. No sangue há fatores que favorecem a coagulação
do sangue, chamados procoagulantes, e fatores que inibem a formação de
coágulos, chamados anticoagulantes, responsáveis pela manutenção do sangue
em estado líquido. Quando ocorre um desequilíbrio em favor dos
procoagulantes, desencadeia a formação do trombo.
Os fatores que favorecem a coagulação são classificados em três grupos:
1 – Estase – é a estagnação do sangue dentro da veia. Isto ocorre durante a
inatividade prolongada, tal como permanecer sentado por longo período de
tempo (viagens de avião ou automóvel), pessoas acamadas, cirurgias
prolongadas, dificuldade de deambulação, obesidade, etc.
2 – Traumatismo na veia – qualquer fator que provoque lesão na fina e lisa
camada interna da veia, tais como trauma, introdução de medicação venosa,
cateterismo, trombose anterior, infecções, etc., pode desencadear a
trombose.
3 – Coagulação fácil ou Estado de hipercoagulabilidade – situação em que há
um desequilíbrio em favor dos fatores procagulantes. Isto pode ocorrer
durante a gravidez, nas cinco primeiras semanas do pós-parto, uso de
anticoncepcionais orais, hormonioterapia, portadores de trombofilia
(deficiência congênita dos fatores da coagulação), etc.
O médico pode diagnosticar uma tromboflebite
superficial apenas baseado nos seus sintomas e examinando a veia afetada
(sob a pele). No entanto, a TVP pode se apresentar com sintomas não tão
exuberantes, dificultando seu diagnóstico. Para ter segurança, o médico pode
solicitar exames especiais como o Eco Color Dopper ou a flebografia. Há quem
solicite um exame de sangue para dosagem de uma substância, chamada Dímero
D, que se apresenta em níveis elevados quando ocorre uma trombose aguda.
Embora o teste do Dímero D seja muito sensível, não é muito conclusivo,
visto que ele pode estar elevado em outras situações.
A tromboflebite superficial raramente provoca sérias
complicações; as veias atingidas podem, na maioria das vezes, ser retiradas
com procedimento cirúrgico, eliminando as chances de complicar. No entanto,
se a trombose é numa veia profunda, o risco de complicações é grande.
Complicações imediatas ou
agudas – a mais temida é a embolia pulmonar. O coágulo da veia profunda se
desloca, podendo migrar e ir até o pulmão, onde pode ocluir uma artéria e
colocá-lo em risco de vida.
Complicações tardias – tudo se resume numa síndrome chamada Insuficiência
Venosa Crônica (IVC), que se inicia com a destruição das válvulas existentes
nas veias e que seriam responsáveis por direcionar o sangue para o coração.
O sinal mais precoce da IVC é o edema, seguido do aumento de veias varicosas
e alterações da cor da pele. Se o paciente não é submetido a um tratamento
adequado, segue-se o endurecimento do tecido subcutâneo, presença de eczema
e, por fim, a tão temida úlcera de estase ou úlcera varicosa.
O especialista Tharsis da Apiterapia Apiscure,
adverte para o alto índice de amputação de membros afetados por úlcera
varicosa, algo que vem ocorrendo com muita freqüência principalmente no Rio
de Janeiro segunda estatística realizada em 2.004.
O tratamento com os produtos apiscure a base de veneno de abelha, dissolve
os coágulos tornando o sangue fluído ,. As informações aqui expostas têm como objetivo único lhe
orientar para que procure um médico logo que notar qualquer dos sintomas
acima relatados e em seguida faça o tratamento alternativo sem submeter-se a
cirurgia.
A busca de auxílio em tempo hábil é sempre a melhor
solução para o caso. Nunca se automedique.
Se a trombose é superficial,
recomenda-se cuidados especiais, tais como aplicação de calor na área
afetada, elevação das pernas e uso de anti inflamatórios não esteróides por
um período de uma a duas semanas. Deve-se retornar ao especialista, a fim de
avaliar a necessidade de tratamento cirúrgico "isso quando não optar
por tratamento alternativo".Ao optar pelo tratamento alternativo com
os produtos apiscure a aplicação com calor é descartada, o
anti inflamatório já é o produto adquirido nesta apiterapia.
Na TVP pode ser necessário
manter-se internado durante os primeiros dias, a fim de fazer uso de
anticoagulantes injetáveis (Heparinas). Estes previnem o crescimento do
trombo e diminuem o risco de embolia pulmonar. Atualmente, pode-se evitar a
hospitalização com o uso de heparinas de baixo peso molecular, injetados
pelo próprio paciente no espaço subcutâneo da barriga. Depois do tratamento
com Heparina, deve-se continuar com o uso de anticoagulantes orais (Warfarin)
por um período de três a seis meses. Concomitante com esta medicação, o
paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e fazer uso de meia
elástica adequada à sua perna. Alguns medicamentos que interferem na ação
dos anticoagulantes são proibidos neste período. O médico deve ser
consultado sempre que julgar necessário fazer uso de outro tipo de
medicação.
Existe procedimentos de exceção para coibir complicações, tais como:
colocação de filtro de veia cava, remoção do coágulo (trombectomia) e
angioplastia com stent (dispositivo aramado e recoberto com um tecido, o
qual evita que a veia se feche novamente).
A principal providência é combater a estase venosa,
isto é, fazer o sangue venoso circular, facilitando seu retorno ao coração.
Dentro do possível, atente para
estas recomendações:
• Faça caminhadas regularmente.
• Nas situações em que necessite permanecer sentado por muito tempo, procure
movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.
• Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse
andando, fazendo de seu pé uma bomba impulsora ajudando assim o sangue subir
sem sair do lugar.
• Antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a
possibilidade de usar alguma medicação preventiva.
• Quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se
necessário, solicite ajuda de alguém.
• Evite qualquer uma daquelas condições que favorecem a formação do coágulo
dentro da veia, descritas anteriormente.
• Evite fumar e o sedentarismo.
• Controle seu peso.
• Se você necessita fazer uso de hormônios ou já foi acometido de trombose
ou tem história familiar de tendência à trombose (trombofilia), consulte
regularmente seu médico.
• Use meia elástica se seu tornozelo incha com freqüência, esta dica
é para quem não usa o produto apiscure, para quem já usou
desconsidere .
• Nunca se automedique
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