Cuidado com câncer
de pulmão
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O câncer de pulmão é o mais comum
de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua
incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados está associado ao
consumo de derivados de tabaco, os produtos Apiscure tem
atingido esse percentual de cura, quando tratado a tempo, pois em fase
terminal o processo de recuperação é quase zero. Temos casos de
procura em fase terminal na busca da saída do coma, mas sem sucesso chegando a falência caso de
dois senhores em Mato Grosso, o especialista Tharsis alerta
"buscar ajuda antes da fase terminal é sempre o melhor caminho", (leia mais em Tabagismo). No Brasil, a
estimativa é de que tenham sido registrados 19.600 novos casos e 12.750
óbitos em 1999, segundo as Estimativas de Incidência e Mortalidade por
Câncer do INCA. Em 2000, o câncer de pulmão deverá atingir 20.082 pessoas
(14.460 homens e 5.622 mulheres) e causar 14.522 mortes.
O câncer de pulmão de células não
pequenas corresponde a um grupo heterogêneo composto de três tipos
histológicos distintos: carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de
células grandes, ocorrendo em cerca de 75% dos pacientes diagnosticados com
câncer de pulmão. Dentre os tipos celulares restantes, destaca-se o
carcinoma indiferenciado de células pequenas, com os três subtipos
celulares: o linfocitóide (oat cell), o intermediário e o combinado (de
células pequenas mais carcinoma epidermóide ou adenocarcinoma). A expressão
oat cell ganhou importância no linguajar médico por trata-se de um subtipo
especial de câncer pulmonar, caracterizado por um rápido crescimento, grande
capacidade de disseminação e, inclusive com invasão cerebral precoce, alto
grau de resposta ao tratamento e, a despeito deste último detalhe, baixo
percentual de cura.
Fatores de
Risco
Independentemente do tipo celular ou subcelular, o tabagismo é o principal
fator de risco do câncer pulmonar, sendo responsável por 90% dos casos.
Outros fatores relacionados são certos agentes químicos (como o arsênico,
asbestos, berílio, cromo, radônio, níquel, cádmio e cloreto de vinila,
principalmente encontrados no ambiente ocupacional), fatores dietéticos
(baixo consumo de frutas e verduras), a doença pulmonar obstrutiva crônica
(enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à
ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos
policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão.
Sintomas
Os
tumores de localização central provocam sintomas como tosse, sibilos,
estridor (ronco), dor no tórax, escarros hemópticos (escarro com raias de
sangue) , dispnéia (falta de ar) e pneumonite (brônquio).
Os tumores de localização periférica são geralmente assintomáticos. Quando
eles invadem a pleura ou a parede torácica, causam dor, tosse e dispnéia do
tipo restritivo (ou seja, pela pouca expansibilidade pulmonar).
O tumor localizado no ápice pulmonar (Tumor de Pancoast) geralmente
compromete o oitavo nervo cervical e os primeiros nervos torácicos, levando
à síndrome de Pancoast, que corresponde à presença de tumor no sulco
superior de um dos pulmões e dor no ombro correspondente, que se irradia
para o braço.
Prevenção
A mais
importante e eficaz prevenção do câncer de pulmão é a primária, ou seja, o
combate ao tabagismo, com o que se consegue a redução do número de casos
(incidência) e de mortalidade |